Quanto cobrar na unha? Essa pergunta pode ser muito difícil de responder, especialmente quando a manicure está começando.
Muita gente faz uma pesquisa para ver concorrentes estão cobrando. Isso é bom, porque dá uma ideia do que você precisa enfrentar em termos de concorrência.
Mas, o problema de fazer isso é que você não sabe quais são os gastos da coleguinha.
E se ela não paga aluguel? Sim, porque o espaço pode ficar em um imóvel da família dela.
E outra: e se ela compra materiais no atacado ou escolhe os mais baratinhos para economizar, ao mesmo tempo que você compra tudo do bom e do melhor, sem abrir mão da qualidade?
Tem gente também que pergunta para as colegas em grupos nas redes sociais. Nesse caso, é complicado fazer um parâmetro quando moramos em um país tão grande e diverso.
Se uma manicure que tem um salão em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, se basear no preço de uma outra colega que é manicure delivery em Recife, é possível que a conta não feche, certo?
Então, não tem jeito. O caminho mais seguro para saber quanto cobrar na unha é colocar as suas despesas na ponta do lápis.
Além disso, existem alguns detalhes que fazem toda a diferença. Quer ver?
Então vem comigo, amore!
Quanto cobrar na unha, afinal?
Hoje em dia é comum que a manicure defina o valor cobrado por seu serviço dando só aquela olhada “por cima”, tendo apenas uma noção de seus gastos.
Mas, amore, deixa eu te falar uma coisa: pra fazer seu negócio crescer, você precisa olhar para os detalhes.
Então, em vez de dar uma olhada geral e definir seu preço por intuição, é muito melhor ter consciência de quanto vale cada centavo cobrado.
Isso vai ter dar mais segurança na hora de comunicar seu preço, além de te dar mais controle de como aumentar seus ganhos.
E, fala sério, isso é bem melhor do que botar um preço às cegas e sair no prejuízo.
Vou te contar: muitas manicure passam anos trabalhando muito duro, nos finais de semana e feriado, sem férias, e continuam patinando sem sair do lugar.
Esse tipo de estagnação pode acontecer por vários motivos, é verdade. Mas, com certeza, um dos principais deles é o preço errado.
Saiba o que interfere no seu preço
Bom, se você nunca pegou para calcular tim tim por tim tim os custos de seus serviços, então está na hora de começar.
Nos preço do seu serviço deve estar embutido: valor da matéria-prima, sua hora de trabalho, gastos fixos de estrutura, taxas do MEI e máquina de cartão, lucro e uma margem de segurança.
Quer ver como calcular tudo isso? Nesse post aqui você encontra o passo a passo completo. Leia com atenção e faça em casa:
No post sobre precificação, a gente explica como calcular certinho o custo da unhas, sua mão-de-obra, seu lucro e taxas adicionais.
Mas, existem outras coisas que podem interferir em sua estratégia de preços.
Entre elas, estão: localização do seu espaço, como é a decoração do lugar, perfil do público e material utilizado.
Dependendo da localização e da estrutura do lugar onde você atende suas clientes, o preço pode variar.
Se a cliente quer ter um ambiente luxuoso, ela vai ter que pagar por ele. E ela deve saber disso. Não existe milagre, porque quando a gente coloca na ponta do lápis, faz diferença.
Então, se você paga um aluguel mais caro, investiu em móveis e decoração, isso tem que aparecer no seu preço, ok?
Lembre-se: é uma troca
É muito importante que você sempre se lembre que uma venda de um produto ou serviço é sempre uma troca. Nesse troca, o cliente oferece um valor equivalente ao que vai receber em troca.
Ou seja, tudo, absolutamente tudo, que você oferece em seu serviço deve estar embutido no preço.
Afinal, não é o cliente que financia seu negócio?
Ou será que seu salão é uma organização sem fins lucrativos? Ou quem sabe se não é um serviço público financiado pelo Estado? Não?
Bom, então o cliente precisa pagar pelo que recebe. Parece bobo, mas às vezes a gente esquece que é uma troca, né? Ficamos querendo sempre agradar e esquecemos do essencial: a viabilidade financeira do negócio.
Pensando nisso, se você oferece internet em seu salão, isso entra no preço. Se tem bolachinha e café à vontade, isso precisa entrar no preço. E assim por diante.
Da mesma forma, quando falamos sobre cobrar por unha um preço fixo + itens adicionais, estamos pensando nisso: cada cliente deve pagar pelo que está levando.
Então, qual o valor do acessório ou material usado para a decoração?
Qual é o valor da sua hora e quanto tempo você gasta a mais para fazer aquela decoração?
Qual é a taxa de lucro, presente no preço da unha, que te permite investir em seu negócio para que ele cresça?
Tudo isso deve ser pensado.
Mas eu não sou boa em matemática, Nati…
Amore, entendo que você tenha dificuldade. Matemática não é fácil. Mas, isso não pode te impedir de alcançar seus sonhos.
Se não consegue fazer as contas, peça ajuda, veja o post aqui no Blog da Nati que ensina a fazer a precificação e tenta.
Ter medo ou ficar intimidada com os cálculos é algo que acontece mesmo. Mas, vamos combinar: precisamos ir além desse sentimento e fazer alguma coisa, ok?
Bom, resumindo, para fazer seu preço, é preciso conhecer, analisar seus custos. Faça listas e coloque lá quanto você tem de custo com matéria-prima.
Liste também seus gastos fixos de estrutura e defina o valor da sua mão-de-obra, colocando no preço mínimo seu lucro e taxas adicionais, conforme explicamos nesse posto sobre precificação fácil para manicures.
Depois, calcule o valor de cada item adicional. E, para fazer esse cálculo, sempre observe: quais são os materiais que usa a mais nesse serviço? Qual é o valor do acessório de unha? Quanto tempo gasta a mais pra fazer esse tipo de decoração?
Tenha sempre em mente aquele ditado popular: “O barato sai caro”. E não só para a cliente, sai caro para você, se não tiver controle de custos.
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