Negociar o aluguel é a única saída para quem trabalha como manicure e possui salão próprio e até em casos de aluguel residencial.
Afinal, zero atendimentos agendados é a realidade de praticamente todas as manicures brasileiras.
Em meio à uma pandemia do novo coronavírus é questão de saúde ficar em casa. Saúde é prioridade, com certeza.
Mas, o que fazer com o aluguel?
Sem atender clientes, a possibilidade de arcar com o valor integral é muito pequena.
Diante deste imenso desafio, existe uma movimentação da economia para ajustar contratos, negociar valores e garantir o mínimo para que todos possam viver bem esta fase complicada.
Por isso, você vai ver aqui no Blog da Nati, dicas e informações úteis sobre como negociar o aluguel para sobreviver à crise do coronavírus.
Negociar o aluguel é a melhor opção
Na hora de conversar com o proprietário, é essencial manter a sinceridade e ter tranquilidade ao expôr a situação. Estamos todos no mesmo barco e precisamos nos ajudar, certo?
Para o proprietário do imóvel, com certeza é melhor receber um pouco menos do que perder a renda neste momento tão delicado da economia.
Por isso, ao negociar, tenha isso em mente.
Como negociar o aluguel do salão
A partir de um acordo com o locatário, o dono do imóvel pode, de acordo com a Lei do Inquilinato, mudar o valor do aluguel, diminuindo esta cifra. Inclusive, também é possível suspender o aumento anual.
A negociação é o melhor caminho
Em casos em que não é possível negociar, é possível entrar na Justiça para conseguir um acordo mediado pelo juiz.
Porém, a negociação é sempre o melhor caminho, pois dá menos dor de cabeça para todo mundo.
Use a internet
É mais seguro não se reunir pessoalmente com ninguém neste momento.
Entre em contato primeiramente por telefone, usando WhatsApp ou até e-mail, conforme é seu costume ao falar com o locador normalmente.
Se for necessário marcar uma reunião, use o Hangouts do Google, a chamada de vídeo do WhatsApp ou até mesmo o Skype.
O importante é garantir uma boa comunicação, mesmo que à distância.
Demonstre compreensão
É a hora de exercitar a empatia, o diálogo e a solidariedade. Estes são, certamente, os são três princípios que precisam embasar as relações neste momento.
Na hora de conversar com o locador, tente evitar medidas drásticas como a última listada aqui.
Além disso, mostre que compreende a situação do proprietário e realmente procure entendê-la.
Relembre o histórico positivo
No início da conversa, cite todo o tempo de contrato em que você sempre pagou em dia.
Aproveite para citar melhorias feitas no imóvel e relembrar outras negociações bem sucedidas entre vocês.
Mostre que vocês podem manter a parceria saudável para se ajudarem neste momento difícil.
Veja agora duas formas diferentes de negociar o aluguel e veja qual está mais de acordo com sua realidade:
Diminuição do valor do aluguel por tempo indeterminado
Você pode, portanto, negociar com o proprietário no sentido de diminuir uma porcentagem do valor original do aluguel por tempo indeterminado.
Você está amparado pela Lei do Inquilinato nesta negociação, pois a pandemia é uma situação extraordinária.
Inclusive, é possível realizar a renegociação da data de vencimento do aluguel. Desta forma, dá tempo para pensar em estratégias para manter o mínimo de renda neste período.
Desconto com restituição posterior
Outra opção é pedir o desconto do aluguel neste período em que os estabelecimentos estão sem movimento e acordar que você vai compensar este valor de forma parcelada assim que as coisas voltarem ao normal.
Mas como isso funciona na prática? Veja um exemplo
Se você paga R$1000 de aluguel, pode fazer um acordo de pagar R$500 por 6 meses e, depois que este período terminar, caso o movimento já tenha retornado a um volume sustentável, os R$3000 que foram dados de desconto ao longo deste período podem ser parcelados em 12 parcelas.
Desta formal, ao final do período de desconto, seu aluguel ficará no valor de R$1150,00 por um ano.
Lembrando que a negociação precisa ser vantajosa e sustentável para ambos os lados.
Não é momento para grandes lucros, é momento para se manter funcionando até o fim da crise.
E se eu não conseguir negociar o aluguel?
Caso não consiga entrar em um acordo com o locador, o jeito é acionar seus direitos.
De acordo com a Lei do Inquilinato, em casos excepcionais, como este que estamos vivendo, locatários com contratos com mais de 3 anos de duração até o momento da ação podem pedir na Justiça um prazo de carência no pagamento.
Para conseguir dar andamento ao processo, o empreendedor deve dar provas de queda do faturamento. Outra opção é mostrar a queda de outros aluguéis semelhantes ao seu.
Reúna provas
Se você aluga um imóvel comercial em uma área central, procure provas de que outros locatários da mesma região conseguiram negociar a diminuição do valor do aluguel por causa da pandemia.
A Lei do Inquilinato prevê que, durante o processo, o juiz pode determinar um desconto de 20% no valor do aluguel de forma provisória, até que a situação se resolva na Justiça.
Vai demorar
Lembrando que um processo como este não deve ser rápido, já que a Justiça também está trabalhando de forma diferenciada para evitar o contágio em meio à pandemia.
Por isso, entrar na Justiça deve ser uma medida adotada apenas em último caso.
Palavras do especialista sobre negociar o aluguel na pandemia
Veja o vídeo do Sebrae em que o advogado e analista Thiago D’Albuquerque dá dicas sobre como lidar com esta situação:
Restrição nos despejos
Na última sexta-feira, dia 3 de abril, o Senado aprovou um projeto que prevê, entre outras questões, a suspensão dos despejos em ações que se iniciaram na Justiça após o dia 20 de março.
Porém, de acordo com o Projeto de Lei, o locatário pode ter seu nome negativado e receber cobranças normalmente.
A PL segue para o Congresso para ser debatido e votado por lá. Depois, caso seja aprovado, retorna ao Senado e, por fim, ainda precisa ser sancionado pela Presidência da República antes de entrar em vigor.
Fique atenta a esta PL para saber as novidades sobre a restrição a despejos.
E aí, como você está lidando com as dificuldades da crise do coronavírus no Brasil? Conta pra gente nos comentários!
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